Rival de hoje vem embalado após vitória sobre o México, mas não conta com Matías Fernándes |
O rival uruguayo de hoje é o Chile, comandado pelo treinador argentino Cláudio Borghi, que assumiu a equipe este ano e desenvolve um trabalho voltado para a classificação para a Copa do Mundo de 2014. Os comandados de Borghi fizeram uma ótima partida contra o México, em usa estréia, se mostrando ofensivos e qualificados, o que pode complicar a Celeste no jogo de logo mais. Outro fato que pode complicar a luta uruguaya pela classificação para a próxima fase é os mais de 15 mil torcedores chilenos que estão em Mendoza, lotando a capacidade hoteleira da cidade, e que provavelmente irão ser a grande maioria presente no estádio Malvinas Argentinas, contra cerca de 7 mil bravos uruguayos que irão apoiar a Celeste Olímpica.
Apesar da pressão chilena vinda das arquibancadas, dentro de campo os comandados de El Maestro Tabárez tendem a enfrentar o Chile sem sobressaltos, pois o retrospecto e a cultura que se impregnou nesta seleção Celeste mostram que nos últimos anos a equipe de Tabárez tem conseguido grandes resultados fora de seus domínios, jogando em desvantagem com relação à torcida. Esta bravura em “terras inimigas” é exemplificada em jogos como o da repescagem para a Copa do Mundo de 2010, contra a Costa Rica, e na própria Copa da África, onde em todos os jogos a torcida oriental era minoria no estádio.
O técnico do selecionado chileno tem o desfalque do meia Matías Fernandes, que sofreu uma lesão muscular no jogo contra o México. Em seu lugar entra El Mago Valdívia, que se recuperou das dores que sentia e treinou normalmente na manhã de ontem. O time titular não foi divulgado, mas deve ter: Bravo; Contreras, Ponce e Jara; Isla, Gary Medel, Vidal, Valdívia e Beausejour (Paredes); Alexis Sánchez e Humberto Suazo.
Montado num 3-5-2, o time conta com jogadores muito ofensivos como Suazo, Alexis Sánches (pretendido pelo Barcelona) e Valdívia, além de Beausejour ou Paredes, ambos bons jogadores que volta e meia aparecem na área para marcar. Este time ofensivo de Borgi encontrará um adversário tão ofensivo quanto, com um 4-3-3 de muita movimentação e ataques rápidos comandados pelo gênio Diego Forlán. O Uruguay precisa se cuidar com o Chile, foi a proposta da equipe é atacar e fazer uma grande campanha nesta Copa América, pois tem time para isso.
Porém, confio na raça dos comandados de El Maestro Tabárez. Pra cima deles Celeste!
Vamos Uruguay!
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