12 de julho de 2011

(Atrasado) O adversário da Celeste: México

Time jovem mexicano tem como destaque Giovani Dos Santos, o centroavante Márquez Lugo e o volante Diego Reyes
O rival uruguayo desta noite é o time do México, que após ter oito jogadores expulsos do grupo por terem uma conduta inadequada na concentração (tipo o Brasil de 2006, não tão grave como os comandados de Parreira), se formou com jovens jogadores da equipe sub22. O jovem time comandado por Luis Fernando Tena vem de duas derrotas, contra Chile (2 a 1) e Perú (1 a 0), e está, obviamente, com 0 pontos no grupo C. As chances de classificação são mínimas: é necessário vencer o Uruguay, ficando em terceiro no grupo, e torcer por resultados favoráveis no grupo B, com as vitórias do Brasil sobre o Equador e da Venezuela sobre o Paraguai, se classificando assim como um dos dois melhores terceiros colocados.
Embora seja preciso uma equação matemática (quase uma fórmula de Bhaskara) para se classificar as quartas, o time mexicano não pode ser considerado um time fraco, pois é jovem, rápido e conta com jogadores destacados como Giovani Dos Santos e o goleiro Luis Michel, que se mostrou motivado e destemido para o jogo contra a Celeste. “O Uruguay é um rival forte, mas não é invencível", afirmou o goleiro e também capitão da equipe. Mesmo com as duas derrotas, nas duas partidas os jogadores se mostraram aguerridos, lutando até o fim de cada jogo, porém pecaram na falta de experiência e, inegavelmente, de qualidade para um time que disputa uma Copa América. Como a principal, esta seleção sub22 tem um bom toque de bola e técnica dos jogadores mais avançados. A equipe foi montada por Tena num 3-6-1, com três zagueiros, que são o grande problema deste time, dois alas que apóiam bastante, um volante fixo, dois meias que jogam pelas pontas e um mais avançado (Dos Santos), se aproximando do centroavante Márquez Lugo, que evidencia o outro problema: poucas bolas chegam para o camisa nove. Um dos destaques da equipe é o camisa 23, o corpulento volante Diego Reyes, que desenvolve o papel do famoso camisa cinco sul-americano, ou seja, o tradicional volante de contenção.
Em suma, a equipe sente a falta de um armador de origem, alguém que faça a bola chegar aos homens mais avançados do time. Giovani Dos Santos vem bem na seleção (ganhou a Copa Oro marcando gol na final), porém não é um armador, é na verdade um atacante e na função que está jogando não consegue deixar o centroavante Márquez Lugo na cara do gol. Embora apresente este problema e as dificuldades no setor defensivo, há de se tomar cuidado com este time chicano, que pelo fato de não terem muito o que perder, já que estão com um pé fora da competição, devem jogar desprendidos de qualquer tensão ou obrigação e é isto que pode representar uma dificuldade para a Celeste. É preciso cuidado e atenção com estes tomadores de tequila. Certamente El Maestro Tabárez já avisou seus comandados sobre estes possíveis problemas para o Uruguay, e entrarão em campo decididos a mandar estes cabrones para a casa.

Avante Celeste!

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