Já é sabido que Diego Forlán foi o grande jogador da última Copa do Mundo, apesar de alguns amantes do futebol mercenário europeu contestarem o seu título de Bola de Ouro da Copa. Forlán foi o único jogador do torneio que chamou para si a responsabilidade de conduzir sua seleção, diferentemente dos jogadores da Espanha, onde em todos os setores do campo havia bons jogadores, ou da Holanda, onde jogaram Van Persie, Sneijder, Robben, Van Bommel e outros craques como De Jong (hehehe). No Uruguay, Forlán assumiu a responsabilidade de ser o melhor jogador de uma nação, convocou seus companheiros para que lutassem pelo objetivo do país, e por isso foi o melhor. Não foi apenas com a bola no pé que Diego foi o melhor, foi com sua bravura e hombridade.
Forlán comandou o Uruguay na África do Sul, com sua bravura, hombridade e bom futebol |
Após a fantástica campanha uruguaya na África do Sul, a seleção Celeste vai fortificada e entusiasmada para a disputa da Copa América. Forlán disse recentemente que sabe de sua importância para seu país, e que irá lutar até a morte pra levar o caneco para Montevidéo. Além disso, a edição 2011 da Copa América promete ser especial para Forlán, e nesse post diremos porquê.
Em 2011, Diego completa 10 anos de Celeste |
Primeiramente pelo fato de que neste ano Diego Forlán Corazzo completa 10 anos de serviços prestados à camisa celeste. Nesses 10 anos, em pelo menos nove, Forlán liderou o Uruguay, sendo o destaque técnico da equipe. O segundo fato importante é que o camisa 10 está a três gols de se tornar o maior artilheiro da história da seleção uruguaya, superando Héctor Scarone (que jogou na Celeste de 1917 a 1930), com 31 gols. Atualmente Diego conta com 29 gols marcados, e está desde o dia 10 de julho de 2010 sem comemorar um tento pela seleção (passou em branco em 7 jogos), o último deles marcado contra a Alemanha, logo está louco para balançar as redes. Além da chance de se tornar o maior artilheiro, Forlán também pode se tornar o jogador com mais partidas disputadas com a camisa Celeste, já que tem 76 partidas em sua carreira, contra 78 do goleiro Rodolfo Rodríguez (1976-1986). Ao que tudo indica, contra o México, no terceiro jogo da primeira fase, dia 12/07, Forlán deverá alcançar este número. Com este longo jejum de gols e com números tão próximos de se imortalizar na história uruguaya, Forlán certamente irá jogar a morrir nesta Copa América. Além, é claro, de sua bravura e amor ao seu país, que com certeza falarão mais alto em mais uma guerra uruguaya contra grandes forças do futebol, como o Brasil, de Pato, Neymar e Ganso, e a constelação Argentina, com Messi, Aguero, Tévez, Mascherano e Lavezzi.
Fuerza Dieguito!
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